sexta-feira, junho 01, 2012

Novos horizontes, novas possibilidades


Eu mesmo, não sei muito sobre o assunto, mas há um tempo vi um texto na internet e gostei muito. No mínimo original. Só não sei se o relato é real.


Rimou. Aí vai.

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O maconheiro, quem você não conhece.

    “Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça.” Adoro essa frase e, por questão de justiça, vou contar uma história. Pode parecer piada ou clichê, mas me provo, inúmeras vezes que não sou viciado, depois de 4 anos de consumo. Maconheiro não é igual cheirador de pó, que nunca se controla, cheira sempre tudo o que tem. Também não é como, acredite, fumante; o meliante* se sujeita a sair da "balada" (é o nome do lugar que ele freqüenta) ou até de restaurantes, pelo simples fato de que não agüenta ficar duas malditas horas sem o "marvado". E para efeito de justificativa do asterisco: obviamente há uma inversão de valores se compararmos os estados de necessidade. Não acredito que dentre os dois, fosse o maconheiro quem fosse roubar por mais de sua droga. Por quê? Simples: esse estado de necessidade, chamado de abstinência, não é gerado pela planta. Segundo o biomédico Renato Filev (USP), não existe nenhum relato clínico na literatura; o que existe é o hábito, como o chimarrão. Gaúcho fica tomando chá daquelas plantas deles o dia todo e ninguém fala nada, manda ele ficar sem pra ver o que te acontece.
    Um maconheiro acende o baseado e desfruta do momento até que faça a mente. Feito isso, ele gela (traduzindo: quando sente os primeiros efeitos, ele apaga o baseado com a própria saliva, muito característico na raça). Por que essa diferença? As drogas, tudo aquilo de ruim criado pelo ser humano, como as bebidas alcoólicas, cigarro de tabaco industrializado, cocaína, crack e todos esses outros que são feitos do lixo da produção de outras drogas, esses sim causam dependência, foram criados pra isso. O que você pensa sobre a maconha? Deus botou ela no mundo pensando:
    - Vou por essa flor bem marota aqui e de cheiro forte pros “maluco vim comê i ficá td doidão” – é isso o que você pensa?
    Maconheiro não é egoísta com a maconha. Cigarro ele nega pro melhor amigo, maconha ele divide com quem nem conhece. Vira um hobbie, você compra bolador, dichavador, sedas, bongs e o top de linha pros nerds: vaporizadores; todo um aparato para aquilo que acaba se tornando um estilo de vida. Você nunca entende de onde tiram tanto medo desta flor (sim, uma flor), a qual se te virem com ela na mão, podem te prender. Soa um pouco absurdo, não soa? E mesmo assim, ninguém quer se informar sobre a questão. Todas, absolutamente todas as vezes que tive uma conversa séria com alguém sobre o assunto, sempre terminaram da mesma forma: a pessoa dizendo que acha que é errado porque cresceu ouvindo que era errado e pra ela seria difícil aceitar. Se negava a entender que toda esta proibição paranoica, foi gerada por interesse de um certo presidente americano chamado Richard Nixon. Quando eles se deparam com este fato, ficam atordoados e encerram a discussão; se citares o sistema endocanabinoide do cérebro humano, aí sim: surtam e batem com a própria cabeça na parede.
    As plantas do gênero Cannabis, são consideradas pelo historiador Henrique Carneiro (também da USP porque não leio porcarias) como as mais importantes da história da humanidade, devido sua utilidade na revolução editorial de Gutemberg (todos os papéis eram de fibra de maconha), na revolução das artes (as telas eram completamente feitas de cânhamo, bem como pincéis, óleo para as tintas, etc); foi imprescindível nas Grandes Navegações (todas as velas das naus de Cabral eram feitas de cânhamo, assim como várias outras partes dos barcos), era fonte de iluminação pública (só perdia pro óleo de baleia, até a descoberta do gás) e ainda remédio para inúmeros males.
    Um maconheiro fica puto quando comparam cigarro com maconha. Só pra começar: o próprio fumante de cigarro não suporta o cheiro do que está fumando... Já viu roda de maconha? Surge uma névoa dentro do seu circulo de amigos (literalmente) e fica um cheiro agradável de paz celestial no ar. Existem comparações sobre a questão da fumaça, dizendo que toda fumaça faz mal. Coisa rica do meu coração, tudo depende da dose, lembra? Baseado você fuma 1 por dia, em época de alta temporada, com maconha barata ou quando você se encontra em épocas que precisa se purificar mais vezes por dia. Normalmente fuma meio e olhe lá. Eu mesmo, por muito tempo, fumei 1/3 de baseado por dia (com maconha boa), isso quando fumava todo dia. Cigarro de tabaco o cidadão fuma 15,20, 40; religiosamente, todos os dias. Tem como comparar? Tem, de forma irresponsável como é feito algumas vezes. Já li muito sobre o assunto, muito mesmo e até hoje só vi pesquisa científica falando mal de THC quando testam doses de QUINZE baseados por dia, durante 10 anos. Mano, óbvio que você lesa qualquer um assim; eu nunca conheci alguém que fumava mais que 3 baseados por dia, nunca. E olha que já conheci muito maconheiro. E nessa dose, a longo prazo, causa benefícios para o pulmão. :)
    É muito ruim quando comparam com álcool também. O que mais acontece no ambiente destes usuários? Briga, tiro, morte, pancadaria, sexo explícito. Eu nunca vi ninguém brigar depois de fumar maconha, nunca! Nunca vi ninguém tretar (arrumar confusão) com ninguém em roda de maconha; todo mundo só quer ser amigo e "dar mais uma bola". Nunca vi também ninguém fumar 1 baseado inteiro, que seja, sair e bater o carro. Tem como comparar? Não vou nem comparar com drogas piores como heroína e cocaína por que de fato, nem faz sentido. Existem milhares de pesquisas e estatísticas de mortes causadas por tabaco, álcool, aspirina, tylenol todo ano. Em 10 mil anos de uso, maconha NUNCA matou ninguém e ao menor risco de qualquer dano a alguma célula do dedinho do pé esquerdo, já é sumariamente proibida! Faz algum sentido isso? Faz algum sentido quem nunca chegou perto, nunca viu, querer ter mais razão que quem tem contato por muitos anos? Quererem dizer que não presta, sendo que você sabe que o que estão dizendo, não condiz com a realidade? Terence Mckenna disse uma vez: “Vivo numa época em que o desejo muito legítimo de glorificar a Deus através da apreciação de Seu mundo natural, se tornou um tipo de pacto demoníaco, um tipo de descida ao submundo, uma Necaea se preferirem, levando ao atual beco sem saída, cultural e político, que envolve estoques maciços de armas atômicas, enormes populações propagandeadas, cortadas de qualquer conhecimento de suas verdadeiras histórias.”
    Tudo isso, tudo... Por quê? Eles precisavam deixar você com pavor de tudo aquilo que te fizesse ter contato mental ou espiritual com a natureza, por meio de substâncias enteógenas, pra que então você aceitasse comprar peles de animais, aceitar a indústria moveleira, também a siderúrgica. Falando em espiritualidade, você sabe o que são plantas enteógenas? Você por acaso já ouviu falar que existem plantas desse tipo que são, até hoje, consumidas para purificação ou forma de contato com o Ser Supremo? Já parou pra pensar que essa é a forma de oração de muitos que nunca ouviram falar em Jesus Cristo e vão morrer sem fazer idéia de quem foi Ele? Vão todos para o inferno? O que me diz disso meu irmão evangélico? Já leu Gênesis Cap. 1, Versículo 29? Deve ser mesmo um versículo, porque ninguém enxerga.
    Daqui por diante, você acredita na minha história ou fica com suas estórias. Aproveita e continua mantendo a distância, mas perca o medo de mim. Good luck.

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Achei muito bom o texto, precisava guardar. Bjo pra mim, que sou lindo de morrer.

Aquele abraço.

sábado, dezembro 24, 2011

A Maldade

Curioso que de forma inconsciente eu sempre coloco o nome dos posts de forma curta; quase sempre uma palavra precedida de um artigo. Bem, dessa vez a o nome do post n poderia ser outro.

Sábado passado passei por algo que n desejaria nunca a ninguém. Ser vítima da maldade do homem. Eu cometi o erro de me deixar ser roubado em são paulo, esqueci por um momento onde eu estava e voi là!, sumiaram minhas coisas.

Perdi TODOS meus documentos: certidão de nascimento, rpg, cpf, titulo de eleitor, cdi (carteirinha de despensa do exercito) e mais qualquer coisa q vc imaginar. Sem contar que foi junto livro da faculdade, de leitura, uma bíblia que tinha havia mais de 10 anos. Enfim, foi uma perda simbólica, mas foi uma perda.

A grande questão foi que fiquei imaginando depois como deve ser viver às custas do prejuízo alheio, sabe? Sempre estar à espreita, pra poder prejudicar o outro e ajudar a si próprio, como um sansguessuga com um cérebro de mais de 1500 cm³ e que sabe mto bem oq ta fazendo.

É realmente muito ruim passar por isso, sentir a maldade de um irmão entrar na tua vida e te prejudicar de uma forma desesperadora (desespero resume tudo que senti naquele momento).

Enfim, foi só um devaneio aletório. Só espero que eu consiga ensinar pros meus filhos que roubar, pegar emprestado sem pedir, destinar um dinheiro alheio para um fim diferente daquele o qual o dono do dinheiro deseja é tudo a mesma coisa e que tá errado. Espero mesmo. Aquele abraço.

terça-feira, outubro 11, 2011

Números redondos.

Por quê o ser humano sempre celebra com maior entusiasmo números "redondos"? Exemplo: Rafinha Bastos postou no youtube um vídeo, agradecendo, de forma bem irônica, a marca de 1 milhão de seguidores no twitter. Pq não comemorar  900 mil?

Sem essa resposta, celebro a marca de mil visitas aqui. Mil vezes tiveram o (des)prazer de ver o vernáculo que eu tento criar neste blog.

Obrigado, voltem sempre. ;)

Aquele abraço.

sábado, outubro 08, 2011

Amor, amor, amor.

Antes que eu desanime logo e poste algo só daqui 2  meses, dizendo de novo que vou voltar a escrever, posto logo agora algo que me fez divagar.

Há alguns dias, eu tava conversando com uma grande pessoa (não de tamanho físico, mas de grande valor HAHA) e então debatemos sobre um assunto: o amor. Não o amor que te prejudica, que faz jovens fugirem da casa dos pais, que te faz ouvir sertanejo universitário, não! Surpreendentemente, o nosso papo sobre amor, foi sob um aspecto sócio-político-econômico. Como assim? Bem, é aí que entra o meu ponto de vista.

Eu sinceramente acredito que um dia, principalmente antes do capitalismo, as pessoas viviam do que gostavam de fazer ou pelo menos do que sabiam fazer, para então depois passar a fazê-lo com apreço. Um tecelão, por exemplo, passava para seus filhos e netos ensinamentos sobre a fina arte de produzir uma seda; um artesão, fazia com muito gosto o que tinha aprendido com seus ascendentes. Eis que surge o sistema atual e então as pessoas passam a trabalhar à medida que as coisas dão lucro e não a fim de fazer algo de boa qualidade, por prazer.
O McDonalds é exemplo clássico disso: um dia dois irmãos venderam um cachorro quente muito, muito bom. Porém, os caras arrumaram um meio de fazer com que o lucro fosse aumentado, mesmo que seus lanches fizessem mal para quem os consumisse. Perderam o amor pelo que fazia, ganharam a ganância; deixou de ser, o objetivo principal, a boa qualidade do produto e passou a ser o lucro a principal razão pela qual trabalhavam. A coca-cola é outro exemplo: não importa se dá osteoporose e diabetes, se te fode os dentes, se vicia... Nããão, relaxa, toma ai que é gostoso. Cigarro entao? O tabaco por si só não é tãão maléfico. Quer fumar? Fuma um paiero ai do bom que, acredite, é bem melhor pq o industrializado tem as famosas "mais de 4700 substancias tóxicas" para você absorver mais, viciar, e comprar mais e dar mais lucro.

No que diz respeito a líderes políticos, bem, óbvio que o poder sempre rendeu muito interesse aos animais em geral, principalmente nos humanos. No entanto, um dia, um rei cuidou do seu povo, se importou com a dignidade da sua nação e não unica e simplesmente em encher os próprios bolsos e quem for passar fome, que passe.

Outra situação vergonhosa é quando pessoas escolhem profissões pelo rendimento financeiro que proporcionará. O fato de alguém fazer direito, engenharia ou medicina por dinheiro não deveria existir; mas existe, num tempo em que quanto você tem é o mais importante.

Se desvincular totalmente do apego material, realmente, não é fácil, mas não custa ao menos tentar isso: pensar primeiro no que gosta, segundo no que não prejudica o outro e terceiro na grana :D

Como de costume, uma imagem. Deste vez de um pássaro chamado tecelão. Acho que cabe no contexto (:




Aquele abraço.

Boas novas.

Acho que to tomando coragem pra voltar a escrever aqui. Depois de um tempo em que MUITA coisa aconteceu, depois de amadurecer algumas ideias (as quais acho que foram necessárias para evoluir eqnt pessoa pensante) volto a escrever por aqui. Provavelmente num tom mais comedido, menos revoltado HAHA mas o enfoque, acredito, ainda será o mesmo.
Bjo, pra quem leu, lia, lê e ainda vai ler este blog.


Aquele abraço.

segunda-feira, agosto 01, 2011

E agora?

      Cara, agora eu realmente n sei oq vai ser. Eu acordei hoje, com uma baita vontade de voltar a escrever por aqui. Só não sei se ainda tenho ânimo. Acredite, certas coisas nos fazem desanimar subitamente.

      Eu tava pensando em mudar o endereço do blog, afinal, pelo q percebi, ngm entendeu o nome dele mesmo. Só por desencargo de consciência, o nome do blog se pronuncia "ó concur". Simples assim.

      Ainda n tenho ctz de nada. Mas qnd eu tiver, escrevo aqui. Na época que eu postava com uma certa frequência, fiquei sabendo q tinha gente q até acompanhava. Fiquei bastante surpreso, confesso. Senti uma certa satisfação. Mas de qqer forma, eu avisarei aqui oq vir a acontecer (vier, sei lá).



Aquele abraço.

domingo, abril 10, 2011

O Apelo.

      Este, na verdade é um apelo, em forma de postagem de blog. Sobre o que? Senso de coletividade.
      Confesso que nem sei se existe essa coisa de senso de coletividade, ou se existe mas com outro termo. Mas conforme eu for falando, acho que me farei entender.

      Fico puto com essa mania que gente demente tem de prejudicar algo ou alguém, sem ganhar absolutamente nada com isso.Você já precisou de um orelhão e, quando achou um, ele tava quebrado? Já foi num banheiro público todo depredado e fodido? Pois então, aqui no nosso país as coisas são assim. Não, eu não conheço outros países mais desenvolvidos, nunca morei fora. Mas eu sei que, por exemplo existem máquinas de refri no meio da calçada, no japão. Tipo dessas aqui:

 coisa que no Brasil não tem. Pelo menos nunca vi (não no meio da rua). E isso pq? Porque aqui ninguém sabe usar uma máquina dessas, se preocupando em só usar e deixar em perfeito estado pro próximo que vai usar. Justamente pq não têm o tal "senso de coletividade" que eu acho que se não existe, deveria passar a existir. 
      Cara, você que quebra coisa pública: custa vc cuidar? Não precisa cuidar se não quiser, mas só de não quebrar, não destuir, já tá ótimo. Sério. 
      Sabe? As pessoas não conseguem enxergar que por causa de atos como esses que aqui não existe muita opção de lazer público, não existe regalias que encontramos em outros países. Por causa de uma corja de acéfalos, não temos mta coisa q podíamos ter. Claro! Prefeitura nenhuma reforma praça, com coisas bonitinhas e mimimi, pra depois de 1 semana estar tudo estragado. Universidade pública é algo que todo mundo reclama, que não presta e n sei oq mais. Cara, nego rouba torneira de pia, quebra espelho. Como que alguma coisa vai ser boa se alguém sempre insiste em destruir?
      Por essas e por outras eu admiro mto a cultura japonesa, sabe? Lá se o cidadão pega uma gripe, ele sai de máscara na rua, pra evitar contágio. Porra! Quem que faz isso aqui? Nem eu, nem vc, nem ninguém. Pq n fomos educados de forma que pensássemos de uma forma abrangente, pensando no coletivo.

      Por isso digo que isto é um apelo. Peço a vc que perdeu seu tempo lendo até aqui. Pense um pouquinho só sobre isso antes de dormir. Se achar que vale a pena, abrace a ideia, leve isso pra sua vida, quem sabe até divulgar algo desse tipo. Alguma coisa, eu acredito sinceramente, pode mudar. Se tiver filhos, ensine-os desde pequenos que o mundo não gira em torno de nós mesmos; que precisamos nos importar com a nossa sociedade. (:

      Tá ai algo mto simples e que transforma tudo numa coisa melhor! Pensem nisso! Se der, comente sobre, aqui mesmo.


Aquele abraço.